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Review: Almah pela primeira vez no Opinião

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Almah – 8 de junho de 2014 – Opinião

Era uma noite de festa, pelo primeiro show da banda Almah de Edu Falaschi (ex- Angra) em Porto Alegre/RS, e de tristeza, pelo recente falecimento de Paulo Schroeber (ex-guitarrista da banda). Ele que que na minha humilde opinião fez toda a diferença desde que entrou na banda, tanto como na questão musical como no alto astral da banda, que tinha dois gaúchos (Paulo e o baterista Marcelo Moreira).

Para a abertura dessa noite a banda Revolta XXI de Bútia/RS começou com o seu som bem pesado, contando com uma introdução com sons de sirenes altas. A banda, que canta em português, não deixou a desejar, tocando sons próprios, como Teoria do Caos (instrumental) e um cover muito bom de Territory do Sepultura. A banda é composta por Fussa, Gordo e Digão.
Interessante que a banda Sastras, também de Bútia/RS, deveria ter se apresentado como abertura, mas o show não aconteceu.

Almah

Alguns minutos depois o grande Marcelo Moreira entra no palco ao som de Imperial March, a famosa marcha imperial do filme Star Wars. Em seguida o resto da banda, Marcelo Barbosa e Diogo Mafra (guitarras), Raphael Dafras (contrabaixo) e Edu Falaschi (vocais), chega para executar a música Hypnotized, do álbum Motion, que na minha opinião é o melhor da banda, pois conta com muitas ideias do Paulo e um peso gigante da guitarra de sete cordas. Logo após veio a poderosa Living And Drifting, que possui um clipe bem legal, seguida por The Hostage, do novo álbum da banda, Unfold.
Edu está cantando muito bem. Parece ter cuidado da voz após a saída do Angra, já que enfrentou problemas de refluxo.

Eis que Edu pede para a galera cantar o hino riograndense, que marca muito os shows no nosso estado, onde o pessoal é realmente bairrista!
Seguiram intercalando sons de desde o primeiro álbum auto-intitulado do Almah, até que Iuri Sanson da banda Hibria é chamado ao palco para que a música Two Minutes To Midnight, do Iron Maiden, fosse tocada com muito entusiasmo por todos os músicos, mostrando que a parceria das duas banda desde que tocaram juntas no palco Sunset do Rock In Rio, no ano passado, continua firme e forte. Logo depois, eu particularmente gostei muito de ouvir Edu mencionar a paixão que tem pela sua filha, antes de executar Warm Wind, do novo álbum. Uma balada muito bonita.

Almah

Após alguns sons Edu fala sobre a importância de uma música composta um pouco antes de entrar no Angra, Heroes Of Sand, que foi apresentada para a banda nas gravações do álbum Rebirth e terminou se tornando uma das melhores músicas daquela época.

Então o cara das baquetas pega o microfone e fala sobre como é ser gaúcho, ter sonhado em um dia tocar no palco do Bar Opinião, desde a época em que tocava com a banda Burning In Hell de Caxias do Sul/RS, sua cidade natal, e do apoio recebido na época pelo grande Flávio Soares, da lendária banda gaúcha Leviaethan e também dono da loja Madhouse, na qual comprei camisetas e CDs enquanto ainda existia. Falou sobre Paulo e a sua importância na banda, e a tristeza que foi perder essa figura tão marcante. Foi aí que finalizaram com Torn e Birds Of Prey, do álbum Fragile Equality e King, do primeiro disco.

Edu então convocou o pessoal para tirar fotos e trocar ideias nos bastidores do bar (uma pena que quando cheguei lá ele não estava mais, mas conversar rapidamente com a banda e tirar uma foto foi muito legal).

 

Almah
SETLIST:

Imperial March (Star Wars – Intro)
Hypnotized
Living And Drifting
The Hostage
Beyond Tomorrow
Children Of Lies
Breathe
Believer
Beware The Stroke
Bullets On The Altar
Last Night In 85’
Two Minutes To Mignight (Iron Maiden – Cover)
Raise The Sun
Days Of The New
Warm Wind
Wings Of Revolution
Trace Of Trait
Heroes Of Sand (Angra)
Torn
Birds Of Prey
King

Por Henrique Ribacki
Fotos: Liny Rocks


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